domingo, 18 de maio de 2008

vestido de seda


e foi brincar de ciranda unicamente só.
e parou.
seu âmago aparentava um vestido de seda branco suavizado pela brisa matinal.
as flores no jardim irrigadas pelo orvalho da madrugada.
o lençol branco dançava no varal ao lado da janela da sala.
a sala.
a sala,também branca,totalmente.
incenso do abraço da lua.
e apenas um caderno e um lápis pretos no centro da imensidão.
seu cabelo preto se entrelaçava com a brisa.
seus pés tocando o asfalto frio.
e sua ciranda é pausada.
outras mãos.
um abraço.
uma chance.
uma canção.

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