quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

aleatório


...é como ver as nuvens criando vida deitada dali mesmo da beira do riacho com as mãos se molhando

...e os olhos se alternam entre luz e pausa.

...e aquele asfalto coberto do orvalho da madrugada e agora convida os pés a dançarem voluntariamente

...somente um vestido de fino e leve algodão branco.

...e aquelas meninas[ah,aquelas meninas!] pintam os olhos para se mancharem propositalmente

....e esse encontro naquele café no final da tarde amarela-vermelha

...tanto abraço,tanto prazer...e se estenderia pela noite/madrugada.

...tantas buscas tortas,quantas flores corretas.

ah,quanto charme blasé

...quantas rugas gentis

...melodias ocupacionais...essas canções ociosas...esse colo opulento...uma cobertura de luxúria e um lençol de pureza...a dor da barriga que ri...a dor do coração que chora...a chita que voa desordenada...uma seda que escorre disciplinarmente...doce de queijo,pene com queijo...as mulheres plebéias...as meninas cinderelas...esse abraço que dói,o aperto que alivia,


...é como parecer a menina dos sacos de presentes a desembrulhar.

é ser a menina que quer esse tempo para desembrulhar os presentes.